Como uma tatuagem, mas marcado dentro da cachola: jogar se aprende jogando (acho que Professor Scaglia). Em um auto combinado, pensei: é assim que farei, proporcionarei o jogo, para ensinar o jogo.
Mas a parada não é tão simples assim. Que jogo eu vou escolher ou criar? Com quais objetivos? Como quero responder aos problemas? Como espero que o grupo responderá? É hora de pensar nessa situação? Por quanto tempo permaneceremos nessa empreitada? E muito mais. Eita!
O jogo bem jogado é aquele onde seus protagonistas estão completamente envolvidos e buscando resolver os problemas. Para que eles tenham tamanha intenção e autonomia, é preciso um repertório motor, emocional e intelectual. Esse repertório é produzido no treinamento, e não só.
Se meu treino é recheado de propostas jogadas – joga-se jogos, quais perguntas regem as construções das minhas atividades? Quais perguntas devo fazer para estar próxima do JOGO? Quais perguntas eu quero responder?
Como acertar na pergunta, para que meu atleta ”acerte” a resposta?
Vamos perguntar, vamos olhar e comparar, vamos registar. E vamos perguntar novamente.
Jogar se aprende jogando.
Perguntar se aprende perguntando.
Texto de Bianca Chamelete
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