O estudo ‘Blickfire Analytics 2020 Insights Report‘, divulgado recentemente, trouxe algumas informações importantes para a indústria esportiva na área de patrocínios, tanto em relação às marcas, quanto aos formatos de exposição destas. O relatório foi disponibilizado pela Blickfire, empresa com sede em Chicago e Valencia, e que atua na avaliação dos valores de patrocínio de acordo com as mídias digitais e exposição que a marca terá. Para conferir o relatório, acesse aqui.
O trabalho da Blickfire é feito a partir de uma grande base de dados, que engloba todas as figuras do mercado de patrocínio dentro da indústria do esporte. A jornada inicia nos clubes e federações com seus patrocinadores e envolve os canais de mídia, desde os meios tradicionais até as redes sociais mais recentes. São cerca de 267 milhões de itens analisados como stories do Instagram e conteúdos em vídeo do Twitter. 43.2% deste total estão relacionado ao futebol, o principal esporte investigado. Na sequência estão futebol americano, com 16.4%, e o basquete, com 13.4%.
Formato do conteúdo
Em relação aos formatos de conteúdo, o vídeo é a principal tendência. Foram 6.7 milhões de postagens que continham ao menos um vídeo, um acréscimo de 4.5% em relação ao ano anterior. É preciso que clubes e instituições do esporte entendam como monetizar seus acordos de patrocínio utilizando o formato de vídeo, inclusive com a criação de novas propriedades visuais.
Grandes marcas da indústria
Falando sobre as marcas de maior engajamento, o estudo traz um ranking elencando as 10 primeiras (gráfico abaixo) , com a disputa entre Adidas e Nike pela primeira posição, com vantagem para a empresa alemã. Fechando o top 5 estão Emirates, Puma e Rakuten, na sequência. A semelhança entre todas estas é que são empresas totalmente ligadas ao futebol, mostrando a força do esporte.
Quando o relatório da Blinkfire analisa isoladamente o futebol, o resultado é praticamente o mesmo, com as mesmas cinco empresas listadas no parágrafo anterior na liderança. Nesta segmentação dois destaques merecem nossa atenção. O primeiro está no crescimento da Puma, que saiu do oitavo para o quarto lugar. Este comportamento está ligado ao acordo assinado entre a marca e Neymar, um dos grande atletas da indústria, com direito a uma linha exclusiva de roupas do jogador. O segundo destaque é a queda da New Balance, que estava em sétimo no ranking de 2019 e na última atualização não está entre os 10. A saída da marca do uniforme do Liverpool certamente influenciou para esta queda.
Para finalizar, o último destaque que consideramos importante está nas propriedades que mais vezes aparecem expondo marcas na base de dados da Blinkfire. Como já era de se imaginar, os uniforme são a grande vitrine da indústria esportiva. Foram 1.3 milhões de posts de camisas de times que mostravam os patrocinadores que adquiriram aquelas propriedades. Nesta mesma área, cabe ressaltar a utilização das lonas para cobrir os assentos vazios das arquibancadas, que acabaram servindo como mais um espaço para que empresas pudessem divulgar suas marcas.
Texto de Equipe FootHub.