No Brasil temos cerca de 260 clubes, de acordo com a CBF. No entanto, se contabilizarmos as 4 principais ligas nacionais (Séria A, B, C e D) o somatório chegamos a 124 clubes que possuem um calendário anual, ou seja, que oferecem jogos aos torcedores e patrocinadores do clube. Mas os demais clubes que apenas possuem o campeonato estadual ou que não avançam nas próximas fases da série C e D. Quais estratégias são necessárias para gerar engajamento e entregas aos seus stakeholders durante um ano?
Durante esse período de “ressaca” esportiva, muitos clubes diminuem suas atuações do departamento de marketing. No entanto, para fortalecer uma boa relação com os patrocinadores e com o torcedor, os clubes precisam estar presentes e nestes momentos que surgem ações de conexão com os stakeholders. Atividades, que fogem do ambiente do futebol, são essenciais para essas conexões.
Construir um evento para patrocinadores e prospects para apresentar o projeto do clube, os seus resultados e seus objetivos para a próxima temporada. Assim o clube mostra seu profissionalismo e resulta em um senso de participação dos patrocinadores nas decisões do clube.
Para os torcedores, o resultado é mais prático. Ações sociais que desfrutam de eventos passageiros e que possuem alta aceitação social, no caso as figurinhas do álbum de figurinhas da Copa do Mundo. Organizar em espaços estratégicos (estádio, locais de patrocinadores) envolve os torcedores e constrói uma memória afetiva. Além disso, os departamentos de marketing devem se planejar nesses períodos de “ressaca” esportiva para se aproximar cada vez mais dos seus stakeholders. O marketing esportivo vai além das quatro linhas e dos calendários esportivos, os clubes se tornaram em uma plataforma de marketing das marcas.
