coordenador metodológico
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Coordenador metodológico no futebol: um olhar para o desenvolvimento do jogo

Ao longo do tempo o futebol foi caracterizado de maneira popular por uma certa magia e crença quase que mitológica de que o desenvolvimento de grandes jogadores (as) se dava de maneira natural ou ventral.

Alguns meios e métodos foram utilizados nesse processo e reproduzidos durante muito tempo pelo fluxo da reprodução, se o outro faz, nós também devemos fazer.  Felizmente, com o passar do tempo e a evolução do jogo já compreendida por muitos ao redor do mundo, as grandes receitas de bolo deixaram de funcionar, dando espaço para processos mais bem estruturados e definidos. 

A partir desse prisma, consolidou-se a ideia de que o futebol possui característica multifatorial, onde as ordens técnico-táticas-física-social-cultural-psicológica interagem de maneira transversal. Tendo isso em conta e somado a profissionalização dos departamentos de futebol nas instituições, a gestão metodologico-tecnica deixou de pertencer exclusiva e tradicionalmente aos treinadores e preparadores físicos.

Dado isso em conta, a função de Coordenadores Metodológicos e/ou Técnicos ganhou um papel que se tornou para muitos projetos um marco teórico, estrutural e prático de sucesso na formação de jovens atletas.

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O que faz um Coordenador Metodológico no Futebol?

De maneira geral, a função exige uma ampla compreensão do desenvolvimento de atletas dentro dos pilares mencionados anteriormente, além de profundo domínio dos aspectos metodológicos relacionados ao ensino do futebol, como por exemplo: A criação de uma matriz curricular, confecção junto aos demais funcionários da proposta metodológica e definição dos métodos relacionados, organização de micro, mesos e macro ciclos, dentre outros.

Esse profissional pode ser responsável por gerenciar alguns processos diários como:

  1. Planejamento: Objetivos ao longo de uma temporada e, de maneira transversal, os objetivos relacionados ao desenvolvimento atlético;
  2. ​​​Meios: De qual maneira as comissões técnicas poderão e/ou deverão chegar aos objetivos estipulados no planejamento;
  3. ​​​Organizar: Pessoas, recursos e relacionamentos;
  4. ​​​Dirigir: Liderar por meio de intervenções com a comissão técnica, seja por meio de reuniões periódicas ou formação continuada dos profissionais envolvidos com as categorias;
  5. ​​​Supervisionar: A execução, dentro do planejamento e a partir dos meios e métodos estipulados dentro de cada categoria, faixa etária ou período de desenvolvimento com o objetivo de manter os objetivos do planejamento bem alinhados com a cultura da instituição.

Logo, podemos concluir que é a função tem ganhado notoriedade devido a sua complexidade de gestão a nível administrativo e também técnico, sendo -arrisco a dizer-, imprescindível no cenário do futebol e em projetos esportivos  que buscam através de um plural desenvolvimento de atletas, diminuir investimentos de curto prazo pautados em resultados e também de certa forma, aumentar suas receitas.

Texto de Raíssa Jacob.

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