O mercado do futebol vem evoluindo constantemente nas suas mais diversas áreas, não havendo mais espaço para amadorismo, e aqueles que não recorrerem as práticas profissionais em suas gestões vão inevitavelmente arcar com as consequências a curto, médio e até longo prazo.
Com esta evolução constante em curso, vemos que o esporte se torna cada vez mais complexo em todas as suas áreas, urgindo a necessidade de profissionais capacitados para assumir diferentes funções dentro das instituições, se antes havia a figura dos abnegados, políticos, cartolas e conselheiros, hoje elas perderam bastante espaço nas agremiações esportivas, ainda que persistam em algumas, profissionais de referência passaram a tomar conta de posições diversas dentro dos clubes e vem atendendo as altas exigências que o futebol demanda atualmente, normalmente entregando resultados fora e dentro de campo.
No texto de hoje vamos falar um pouco mais sobre o papel do Executivo de Futebol, mais especificamente na região Nordeste, e você como leitor e consumidor do FootHub já deve conhecer muito bem as funções deste cargo, mas não custa reforçar sua importância e seu papel desempenhado dentro das instituições, o Executivo de Futebol é responsável por: Administrar tudo que está relacionado à principal área da instituição, desde as categorias de base até o time principal. Responsável direto pela contratação e venda de atletas, incluindo questões técnicas e financeiras. Faz ainda a ligação do futebol com áreas como logística, o departamento médico e tem participação importante no planejamento financeiro de curto, médio e longo prazo do clube. – Trecho retirado do artigo FootHub apresenta: Executivo de Futebol.
Ou seja o Executivo de Futebol é peça fundamental dos clubes, é ele quem facilita e dá andamento a vida das equipes, e na região Nordeste arriscaria dizer que eles tem um papel ainda mais crucial, seja pelas limitações geográficas, financeiras, mídiaticas, ou outras, os profissionais desta área na região precisam exercitar suas criatividades e conhecimentos para driblar tais limitações e poder otimizar e potencializar as atividades dos nossos clubes, e dessa forma vemos clubes como Fortaleza, Ceará, Bahia, CSA, Confiança, dentre outros, assumindo um papel diferente do que viamos anos atrás e buscando mudar de patamar no futebol, através de trabalhos sólidos dentro de campo, mas fora dele também, com diminuição de dívidas, vendas e compras de jogadores e a transformação dos mesmos em ativos dos clubes, valorização da base, dentre outras questões que vão de encontro ao que viamos em nossa região alguns anos atrás quando nossos clubes agonizavam em dívidas, serviam de “barriga de aluguel” para clubes do eixo Sul-Sudeste enviarem jogadores sem espaço para terem oportunidades, e faziam elencos inchados e caros sem poder paga-los. Ainda que esta seja a realidade de alguns clubes, vimos e vemos as consequências e o contraste dessas duas práticas conflitantes em nosso mercado, e o resultado, ou a falta dele, sempre vem!
Cenário nordestino
Que tal conhecer um pouquinho mais dos profissionais que compõem o cenário da nossa região?! Da uma pesquisada no Google ou LinkedIn nos executivos de futebol dos clubes nordestinos que disputam as Séries A e B do Brasileiro:
AL – CRB > Thiago Paes | CSA > Rodrigo Pastana
BA – Vitória > | Bahia > Lucas Drubscky
CE – Ceará > Jorge Macedo | Fortaleza > Sérgio Papellin
PE – Náutico > Ari Barros | Sport >
MA – Sampaio Corrêa > Juliano Camargo
SE – Confiança > Ernando Rodrigues
Partindo desta percepção cada vez mais clara do caminho a se percorrer, cada vez mais clubes vem investindo na contratação de Executivos que dialoguem com as demandas atuais do nosso mercado, e desta forma os que buscam não apenas contratar profissionais gabaritados mas dar uma estrutura e apoiar seus trabalhos vem se sobressaindo na nossa região. Vale ressaltar também que as torcidas tem mudado sua percepção quanto ao “como fazer futebol” e tem buscado entender mais sobre a estrutura administrativa dos clubes, dessa forma vemos um maior monitoramento do trabalho que vem sendo feito pelos Executivos de Futebol de seus clubes, por exemplo, ainda que exista o componente passional que possa dificultar o entendimento claro das coisas.
Texto de EntreLinhas Gestão Esportiva.