base e estudo no futebol
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Categoria de base: O estudo e o compromisso de treinar

Foto: (Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Santos FC)

Em alguns clubes dos quais já tive a oportunidade de estar visitando pude notar a preocupação no quesito educação. Em diversos locais existem escolas que acolhem os atletas da base, em diversas épocas do ano, para prosseguirem na sua rotina escolar e que atendem a necessidade de um calendário de competições, tudo isso sem deixar de afetar a qualidade do ensino.

Mas e o atleta? Será que ele está dando a devida atenção a sua responsabilidade fora de campo? É uma preocupação que todos nós devemos ter:  o atleta, a família, os coordenadores do clube e os gestores de carreira.

Além da função social, a educação formal propicia o aprimoramento das habilidades, competências, valores e comportamentos fundamentais para o desenvolvimento do cidadão.

Todos nós sabemos que infelizmente nem todos os jogadores serão profissionais e que muitos não atingirão o objetivo de atuar em um clube de elite. Existe um plano B? Espero que sim.

Muitos jovens após serem dispensados e não conseguirem se realocar em outro clube, principalmente na fase da transição para o profissional, voltam à sua rotina familiar e se torna difícil a consciência da importância em prosseguir nos estudos.

A mentalidade do aperfeiçoamento das competências e habilidades do cidadão em formação deve estar presente em todos os responsáveis pelo seu desenvolvimento.

Para reflexão: o atleta da base já está estudando um outro idioma? Cedo ou tarde ele irá precisar, seja ao atuar no exterior ou em alguma oportunidade futura.

Falando em oportunidades, ainda na idade da base, posso citar uma delas: a bolsa de estudos como atleta universitário no exterior. Sim! Em alguns países como o Estados Unidos, que tem uma liga muito bem estruturada, abrem essa oportunidade para atletas de todo o mundo, porém exige uma determinada fluência no idioma.

Além disso, fora das quatro linhas o futebol tem um ecossistema gigantesco de oportunidades, na área executiva, gestão, saúde, técnica, entre outras, que exige do profissional a qualificação necessária para as suas atribuições.

A educação não pode ser negligenciada ou ser um segundo plano na rotina desse jovem em formação e sim uma atividade primordial paralela ao seu sonho.

Texto de  Rodrigo Rangel

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