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Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Após o fim das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil encerrou sua participação na 5ª colocação, garantindo a classificação direta para o Mundial. A Seleção terminou atrás de Uruguai, Colômbia, Equador e Argentina, respectivamente  uma das campanhas mais irregulares de sua história recente.

Durante esse ciclo, o Brasil passou por diversas trocas no comando técnico, com Ramon Menezes e Fernando Diniz atuando como interinos antes da efetivação de Dorival Júnior, desligado após a dura derrota por 4 a 1 para a Argentina.

Em maio, o italiano Carlo Ancelotti assumiu o comando com a missão de revolucionar o futebol brasileiro. O treinador mais vitorioso da história da Champions League chegou não apenas como o primeiro estrangeiro da história da Seleção, mas também com o objetivo de implantar uma nova filosofia de jogo.

Nas primeiras convocações, Ancelotti manteve uma base semelhante à de Dorival Júnior, possivelmente como medida de segurança para confirmar a vaga no Mundial. Agora, com amistosos pela frente nas próximas Datas FIFA, o momento é ideal para testar novos nomes e avaliar opções pensando na Copa de 2026.

Goleiros

Convocados:

John (Nottingham Forest)

Bento (Al Nassr)

Hugo Souza (Corinthians)

Ancelotti apostou em uma geração mais jovem para o gol. Apesar de boas opções, nomes como Gabriel Brazão (Santos) e Léo Jardim (Vasco) merecem atenção, ambos se destacando no Campeonato Brasileiro, mesmo em times com defesas instáveis.

Zagueiros

Convocados:

Éder Militão (Real Madrid)

Beraldo (PSG)

Fabrício Bruno (Cruzeiro)

Gabriel Magalhães (Arsenal)

A zaga atual carece de uma liderança consolidada. A volta de Casemiro ao grupo trouxe experiência, mas talvez seja o momento de considerar o retorno de Thiago Silva, tanto pelo aspecto técnico quanto pelo papel de liderança.

Bremer (Juventus) e Vitor Reis (Girona, ex-Palmeiras) também surgem como boas alternativas.

Laterais

Convocados:

Vitinho (Botafogo)

Paulo Henrique (Vasco)

Caio Henrique (Mônaco)

Douglas Santos (Zenit)

Carlos Augusto (Inter de Milão)

Os laterais Vanderson (Mônaco) e Wesley (Roma) foram cortados de última hora, abrindo espaço para Vitinho e Paulo Henrique.

As laterais seguem sendo o setor mais carente da Seleção. Ainda assim, seria interessante ver Dodô (Fiorentina) e Yan Couto (Borussia Dortmund) ganhando oportunidades antes do Mundial.

Volantes e Meias Centrais Convocados:

Bruno Guimarães (Newcastle)

Joelinton (Newcastle)

Casemiro (Manchester United)

João Gomes (Wolverhampton)

André (Wolverhampton)

Tradicionalmente, os times de Ancelotti jogam com dois volantes, o que justifica o alto número de convocados para a posição. Ainda assim, Douglas Luiz (Nottingham Forest), Éderson (Atalanta) e Danilo (Botafogo) seriam nomes interessantes para futuras oportunidades.

Meia de Criação Convocado:

Lucas Paquetá (West Ham)

O setor de criação é um dos mais carentes no atual elenco. A função de “cérebro” da equipe poderia ser disputada por Matheus Pereira (Cruzeiro), Alan Patrick (Internacional) e Andreas Pereira (Palmeiras), todos vivendo boa fase em seus clubes.

Pontas Convocados:

Vini Jr. (Real Madrid)

Rodrygo (Real Madrid)

Estevão (Chelsea)

Gabriel Martinelli (Arsenal)

Boas escolhas de Ancelotti, mas o momento também é favorável para testar jovens talentos como Savinho (Manchester City), Igor Paixão (Olympique de Marselha) e Antony (Real Betis), que vem recuperando o bom futebol.

Centroavantes Convocados:

Richarlison (Tottenham)

Matheus Cunha (Manchester United)

Luiz Henrique (Zenit)

Igor Jesus (Nottingham Forest)

Essa talvez seja a posição com mais controvérsias. Ficaram de fora nomes como João Pedro (Chelsea), destaque no Mundial de Clubes, Kaio Jorge (Cruzeiro), artilheiro do Brasileirão, e Pedro (Flamengo), que segue entre os atacantes mais eficientes do país.

Carlo Ancelotti chega ao comando da Seleção com o desafio de recuperar o protagonismo mundial do Brasil, equilibrando experiência e renovação.

Os próximos amistosos serão decisivos para definir quais desses novos nomes terão força para conquistar uma vaga na Copa do Mundo de 2026 — e, quem sabe, ajudar o Brasil a buscar o sonhado hexa.

Texto de Pepe Scobby

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