
A presença feminina no mercado de trabalho, especialmente em ambientes majoritariamente masculinos, como o futebol, continua sendo um tema urgente e relevante. A desigualdade em cargos de liderança e nas faixas salariais entre homens e mulheres ainda é uma realidade. No entanto, a forma como cada profissional se posiciona diante desses desafios pode influenciar diretamente sua trajetória.
Antes de tudo, é fundamental não encarar a diferença de gênero como um empecilho individual. O verdadeiro problema surge quando as empresas e suas áreas de Recursos Humanos não reconhecem e não atuam ativamente para corrigir essas disparidades.
Acredito que a percepção que temos de nós mesmas e o comportamento no ambiente de trabalho têm grande peso. Mais do que depender de políticas internas, é essencial que as mulheres sejam assertivas, demonstrem competência e confiança. Conheço muitas líderes inspiradoras, empoderadas e brilhantes, que mostram, na prática, que é possível superar barreiras com consistência e coragem.
Ainda assim, o papel das empresas é decisivo. Organizações precisam ir além do discurso e adotar, de fato, uma visão moderna e inclusiva. Reconhecer que competência não tem gênero é o primeiro passo. É preciso criar ambientes que valorizem a diversidade e promovam o desenvolvimento de todos, independentemente de seu sexo.
Vivemos uma transformação: homens estão mais presentes nas tarefas domésticas, enquanto mulheres demonstram domínio em áreas técnicas tradicionalmente ocupadas por homens. Essa mudança precisa se refletir nas políticas corporativas – igualdade de oportunidades e de tratamento deve ser uma premissa, e não um diferencial.
Empresas que ainda mantêm um mindset ultrapassado precisam, urgentemente, se reinventar. Todos ganham com essa evolução: as organizações se tornam mais inovadoras e sustentáveis, e os profissionais encontram ambientes mais justos e humanos.
O futuro será, sem dúvida, mais inclusivo, com mais mulheres ocupando posições estratégicas. A igualdade de gênero não é apenas uma pauta de justiça social, mas uma alavanca para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Eu tenho orgulho de ser mulher, mãe, executiva, forte – e ainda assim preservar minha essência feminina. Porque firmeza não é sinônimo de masculinidade. Podemos ser assertivas, determinadas e eficientes sem abrir mão dos nossos valores e da nossa identidade.
Texto de Flávia Merheb
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