Novo projeto do FootHub estreia no YouTube com lives sobre a carreira de executivo de futebol.

Na última quinta-feira, dia 28 de agosto, ocorreu o lançamento de um novo projeto do FootHub: o DEZ na Gestão – Os bastidores do Executivo de Futebol. Produzido e apresentado por Willian Sanmartin, o episódio conta com a participação de Fernando Carvalho, consultor de gestão e ex-presidente campeão Mundial com o Internacional; Diogo Bitencourt, CEO do FootHub; e Rodrigo Romano, Head de educação do FootHub.
Da origem do termo ‘executivo’ até os dias atuais, a live percorreu diversos temas que impactam a atuação dos profissionais de hoje e do futuro. Confira a seguir alguns dos principais tópicos abordados nesse primeiro episódio.
O inicio do nome “executivo”
O programa iniciou na temática de como o nome do Executivo de Futebol começou a tomar forma nos clubes e no mercado. Fernando Carvalho comentou sobre as primeiras discussões desse tema no Internacional, quando exercia a função de Dirigente voluntário no clube. Havia a necessidade de ter um profissional protagonista, que estivesse 100% focado no clube e na equipe, com capacidade de liderar e resolver problemas, uma pessoa que soubesse decidir o que seria melhor para a instituição.
“Tinha que ter alguém com os olhos do dirigente para fiscalizar, para ordenar, para determinar todas as ações administrativas. Implementar todas as ações administrativas que eram determinadas/orientadas pelos dirigentes voluntários.”
Fernando Carvalho, Consultor de gestão.
Diante da carência de profissionais específicos para essa função, surgiu o que conhecemos como Diretor Executivo de Futebol.
Características de um executivo
Com o passar dos anos, a figura do executivo precisou se adaptar às mudanças do mercado e à demanda que surgia dentro dos clubes. Para isso, o perfil do profissional também precisou passar por transformações, para saber lidar com os desafios e burocracias que surgiam.
No passado, o profissional precisava entender sobre o mercado (principalmente de treinadores), estar atualizado e atento a possíveis mudanças no meio do futebol, e possuir conhecimentos superficiais sobre outros departamentos do clube (saúde, jurídico, administrativo, financeiro).
Atualmente, é extremamente importante que o profissional possua conhecimentos em diversas áreas do futebol. Também é crucial que o conhecimento não se restrinja apenas ao Brasil, pois o futebol está cada vez mais globalizado e interligado com outras culturas, outras moedas, outros saberes.
Funções de um executivo
Antes de chegar em um novo clube, é essencial que o Executivo entenda como funciona o clube, sua história, cultura, características, entender as estruturas que compõem um clube (saúde, performance, análise de mercado, marketing…).
“Olhando para dentro do clube, todas as esferas administrativas, o organograma, para quem que ele responde, quem são seus subordinados e seus subordinantes, como que ele vai ter essa relação no dia a dia. Isso já começa a falar muito sobre o dia a dia do clube, como é que funciona isso. Depois ele vai olhar essa questão para fora, como é que funciona o entorno, como é que funciona a relação com a torcida, com a imprensa, com os sócios, com os conselheiros.”
Diogo Bitencourt, CEO do FootHub.
Assim como citado anteriormente, é imprescindível que o Executivo entenda também sobre outras áreas. Precisa saber sobre nutrição, preparação física, fisioterapia, todas as estruturas que elevem o rendimento dos jogadores, entender sobre o direito desportivo, envolvendo contratos, leis, órgãos da justiça desportiva. Espera-se que o profissional saiba se comunicar com as pessoas da equipe de trabalho, com o treinador, com o presidente do clube, com todas as ligações que o Executivo tem na instituição.
Profissional do futuro
Em meio à evolução constante do mundo e do futebol, com o acréscimo das novas tecnologias, é de extrema importância que o profissional passe por adaptações constantes para cumprir seu papel da melhor forma possível.
“Uma delas é a questão do idioma. O profissional dessa área tem que ter mais de um idioma, ele tem que ter um inglês, com certeza, que é um idioma universal, mas ele tem que ter um espanhol adequado, um francês… Hoje temos uma miscigenação importante nos elencos, muitas pátrias representadas nos elencos. (…) Para negociar, para conviver, para participar de grandes discussões, de grandes seminários, o inglês é fundamental. O executivo tem que se preparar para isso, assim como os treinadores.”
Fernando Carvalho, consultor de gestão.
O Executivo também precisa acompanhar a evolução de sua função e do próprio mercado, identificar tendências, observar os padrões do futebol internacional e se adaptar às novas tecnologias que surgem.
“A tecnologia vai ser um grande diferencial. Então, o que a gente tinha quando iniciamos aqui na turma 1 do Executivo de Futebol, o que a gente tinha de softwares era de um jeito, e a gente chegando agora à décima turma do Executivo, o mercado é completamente diferente. Os softwares estão muito mais potentes, estão trazendo muito mais informações. Hoje, a gente tem no mercado inteligência artificial, então juntando 2, 3 softwares com inteligência artificial já geram relatórios, geram informações diferentes. Então, o executivo vai ter que se preparar para trabalhar junto com isso, né?”
Diogo Bitencourt, CEO do FootHub.
Texto de Maria Heloisa Pinzetta
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