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Imaginem vocês, atletas, com 30 anos e serem considerados velhos para o seu trabalho. Seus corpos não respondem mais da mesma forma, os contratos já não aparecem como antes, os empresários somem e o telefone para de tocar.

Essa é a realidade de 99% dos atletas de futebol — e não é exagero.

Enquanto boa parte da sociedade trabalha até os 65 anos ou mais, um jogador de futebol encerra sua carreira, em média, aos 33 anos. Em alguns casos, por lesão, má gestão ou falta de oportunidades, esse fim chega antes.

O que vem depois?

É aí que o jogo mais difícil começa: manter o padrão de vida por 40 ou 50 anos sem uma nova fonte de renda consistente.

E é justamente nesse ponto que a maioria perde — e perde feio.

🎯 Os números não mentem: a realidade financeira do futebol

Você provavelmente conhece casos de atletas milionários que perderam tudo. Isso não é lenda urbana, é estatística.
• Segundo a CBF, 82% dos jogadores profissionais no Brasil ganham até R$ 5 mil por mês.
• Apenas 2% dos atletas recebem acima de R$ 100 mil.


• Mais de 60% dos contratos são temporários ou duram menos de um ano.
• Dados da FIFPro mostram que 35% dos jogadores estão sem clube a cada início de temporada.

E mesmo entre os que chegam ao topo, a queda pode ser rápida:
• Um estudo da Sports Illustrated revelou que 78% dos jogadores da NFL (futebol americano) estavam falidos ou em dificuldades financeiras dois anos após se aposentarem.
• Na NBA, 60% enfrentaram o mesmo destino em até 5 anos.
• No Brasil, não há levantamento oficial, mas basta olhar ao redor: quantos ex-jogadores vivem hoje com conforto e estabilidade sem depender da fama ou de favores?

A resposta é incômoda. Mas necessária.

🧠 Por que isso acontece?

A razão é simples: dinheiro sem educação financeira vira ilusão.

O atleta, muitas vezes, sai de uma realidade humilde para ganhar mais em um mês do que seus pais ganharam na vida inteira. Com pouca orientação, ele:
Ajuda toda a família (muitas vezes de forma irresponsável);
Compra carros, relógios e imóveis sem planejamento;
Não investe — ou pior: investe mal, sem entender os riscos;
• Mantém um padrão de vida incompatível com sua futura renda.

É como viver os 30 anos seguintes contando com um pênalti que não será cobrado.

💥 A conta chega. E chega alto.

Vamos fazer um exercício prático:

Imagine um atleta que ganha R$ 200 mil por mês durante 10 anos. Isso dá R$ 24 milhões em carreira. Parece muito, certo?

Agora veja o outro lado:
• Custo de vida mensal com casa, carro, viagens, staff e familiares: R$ 80 mil;
• Gastos anuais: R$ 960 mil;
• Em 25 anos de aposentadoria sem planejamento, esse valor consome R$ 24 milhões inteiros.

Ou seja: mesmo ganhando o que 0,1% da população brasileira ganha, se ele não se planejar, estará zerado aos 60 anos.

E isso sem contar inflação, imprevistos, divórcios, más decisões e mudanças de mercado.

🧭 O planejamento é o único caminho

A boa notícia é que existe solução — e ela começa com disciplina, humildade e orientação profissional.

🔑 5 regras de ouro para o atleta viver com segurança:


1. Separe pelo menos 30% do que ganha para investir — todo mês, sem falhar.
2. Construa uma reserva de emergência para cobrir ao menos 12 meses de despesas.
3. Invista com orientação profissional, sem entrar em modismos ou apostas.
4. Mantenha um padrão de vida compatível com o seu “eu do futuro”.
5. Desenvolva outras habilidades e fontes de renda antes da aposentadoria.

📚 O Foothub como plataforma de futuro

É aqui que o FootHub entra em campo.

Mais do que uma escola, o FootHub é uma ponte entre o agora e o depois, com formações reais em:
Finanças e investimentos;
Gestão esportiva e Executivo de futebol
e posicionamento digital;

Empreendedorismo no esporte;
Direito Desportivo
Transição de carreira com propósito.

Se dentro de campo você tem treinadores, fisiologistas e psicólogos, fora dele você precisa de algo ainda mais importante: preparo para viver bem por 40 anos sem depender da bola.

🏆 Conclusão: a sua maior conquista será a liberdade

Aos 35 anos, você pode ter levantado taças, feito gols, dado orgulho para sua família e conquistado o carinho dos torcedores. Mas e depois?

Você quer ser lembrado como o jogador que brilhou e depois sumiu, ou como alguém que soube transformar sucesso em patrimônio e liberdade?

O dinheiro pode acabar. A fama, também. Mas o planejamento constrói algo que nenhum cartão vermelho pode tirar: tranquilidade.

E aí, você vai continuar jogando no impulso? Ou vai assumir o controle da sua vida financeira agora, enquanto ainda tem tempo?

Texto de Daniel Borges

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