Gabriel Bussinger contou ao FootHub sobre seu trabalho nas categorias de base do Vasco da Gama

Nessa semana, a sétima live do Dez na Gestão contou com a presença de Gabriel Bussinger, coordenador técnico geral das categorias de base do Vasco da Gama, e Rodrigo Romano, head de educação do FootHub, para falar sobre a gestão nas categorias de base.
Entre os diversos assuntos e histórias, Gabriel contou um pouco sobre sua carreira, os desafios dentro da base, as relações que ocorrem entre os profissionais, metodologias, e muitos outros temas. Confira alguns tópicos abordados.
O primeiro passo de um coordenador técnico em um novo clube
Na live, Gabriel Bussinger comentou sobre o que um coordenador precisa conhecer quando chega em um novo clube, em uma nova categoria de base. O profissional citou, que o essencial para ser feito no início, é estudar o clube, sua cultura, suas filosofias.
“Você precisa entender o contexto que você está. E quando eu falo de contexto, eu estou falando de 3 áreas específicas: pessoas, processos e estrutura/tecnologia“.
Gabriel Bussinger, coordenador técnico geral das categorias de base do Vasco
Com esses 3 tópicos, Gabriel explicou:
Pessoas: é necessário conhecer as pessoas, saber seus cargos, o poder que eles têm dentro do clube, quais os níveis que estão, quem cuida da parte política e administrativa, entre várias outras variações.
Processos: o profissional precisa saber dos processos que estão ocorrendo dentro do clube, vindo de gestões passadas, para compreender os próximos passos que serão feitos.
Estruturas/tecnologia: por fim, é importante entender o que o clube disponibiliza, se o coordenador terá alguma limitação por falta de recursos.
Relação do coordenador com os outros profissionais
Além de saber quem são os profissionais que atuam no clube, o coordenador técnico precisa estabelecer conexões para a engrenagem do clube conseguir funcionar plenamente.
“Quanto mais conexão a cabeça técnica tem próxima ao gerente ou diretor executivo, com mais facilidade, fluidez, sinergia vão acontecer os processos do dia a dia”.
Gabriel Bussinger, coordenador técnico geral das categorias de base do Vasco
As relações dentro do clube são a base para que todo o trabalho nas categorias de base se desenvolva de forma harmônica e eficiente. A transição dos atletas para o profissional, por exemplo, depende diretamente dessa integração entre setores — da comissão técnica à diretoria.
Quando há diálogo constante, alinhamento de objetivos e confiança mútua, o processo se torna mais natural e estratégico, permitindo que o jogador chegue ao elenco principal preparado não apenas tecnicamente, mas também emocional e taticamente. É essa rede de conexões bem estruturada que transforma o trabalho de formação em resultados consistentes no campo.
Dentro do curso Executivo de Futebol, temos uma aula específica sobre as categorias de base, para trazer os processos e a importância dessa integração para o sucesso do clube a longo prazo.
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Texto de Maria Heloisa Pinzetta e Willian Sanmartin