Atualmente vemos cada vez mais clubes buscando a excelência em sua estrutura interna, seja selecionando pessoal capacitado para compor os seus recursos humanos bem como criando uma estrutura organizacional capaz de obter uma maior amplitude administrativa. Com isso, é inevitável o uso das boas práticas e ferramentas da administração, muito utilizada em instituições privadas e governamentais.
Quando falamos em gestão, no nível estratégico, nos vem à mente a ideia de um Plano de Gestão, seja de curto, médio ou longo prazo a depender do poder discricionário de quem o redige. Nele constará a missão, visão de futuro, princípios, crenças e valores, diretrizes, estratégias, objetivos, planos de ação, entre outros.
Essas estratégias geram ações que fazem parte da rotina da instituição, que em todos os departamentos, de uma forma ou de outra, podem apresentar algum risco à integridade de pessoas ou processos.
Sendo assim, é de grande importância um Plano de Gestão de Riscos alinhado ao Plano de Gestão com o objetivo de mitigar possíveis danos.
No Plano de Gestão de Riscos é possível realizar um diagnóstico interno, identificar, classificar, tratar, e monitorar os riscos inerentes as atividades.
Os riscos são classificados em níveis como extremo, alto, médio ou baixo, ou definições semelhantes, a partir de uma relação de probabilidade x impacto.
Exemplo de matriz de riscos (ferramentasdaqualidade.org)
Partindo dessa premissa, e observando a imagem, podemos fazer a análise de um risco a determinado evento, relacionando sua probabilidade de ocorrer com o seu impacto caso ele ocorra. A partir disso, podemos classificá-lo e principalmente saber qual o tratamento ideal a ele destinado, seja o de evitar, compartilhar ou mitigar o risco.
Junto com o processo de identificação e classificação temos as atividades de controle que incluem procedimentos internos capaz de detectar e prevenir novos riscos.
Não menos importante o monitoramento que nos proporcionará a certeza de que o plano de ação de mitigar os riscos foi devidamente executado.
Fica evidente a importância desta ferramenta na consecução dos objetivos e metas propostos dentro de uma instituição, como por exemplo no seu clube, a fim de que possamos reduzir os riscos inerentes as atividades rotineiras ou eventuais, garantindo a integridade de pessoas, dos processos e das instalações.
Vale lembrar, que a Gestão de Riscos é ampla e de certa complexidade, aqui podemos apenas apresentar uma introdução aqueles que nunca tiveram um contato com o assunto saber de sua importância, bem como alertar e relembrar aos gestores, em todos os níveis, que é uma atividade imprescindível nos dias atuais.
Texto: Rodrigo Rangel